A cultura preventiva é a base de qualquer organização que deseja garantir a segurança e o bem-estar de seus colaboradores. No entanto, muitas vezes surge uma questão fundamental: em que nível está a nossa cultura preventiva e como podemos avançar?
Identificar o estado atual da cultura preventiva de uma organização é essencial para traçar um plano de evolução. Assim como um médico realiza um diagnóstico antes de prescrever um tratamento, as organizações precisam de entender a sua situação atual para serem capazes de definir as estratégias que promovam melhorias reais e duradouras.
Para facilitar o processo, é importante observar algumas dimensões-chave que ajudam a medir a maturidade da cultura preventiva. Entre elas:
- Liderança, que reflete o papel da administração no apoio às iniciativas de segurança e na alocação de recursos adequados;
- Comunicação, essencial para garantir que a informação seja bidirecional, promovendo maior envolvimento e clareza;
- Participação, que considera o envolvimento ativo de todos os membros da organização na construção de uma cultura mais segura;
- Aprendizagem, um pilar que vai além da formação e reconhece a aprendizagem que emerge das experiências do dia-a-dia no ambiente de trabalho;
- Equidade, ou cultura justa, que valoriza a análise sistémica dos erros, promovendo um ambiente de melhoria contínua em vez de culpabilização.
Com base nessas dimensões, mesmo um autodiagnóstico simples pode oferecer pistas valiosas sobre os pontos fortes e as áreas que precisam de ser trabalhadas. Essa análise inicial é um passo fundamental para que as organizações entendam a sua posição e comecem a planear os próximos passos rumo a uma cultura preventiva mais sólida e madura.
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